Câncer de Pele
Câncer de Pele
A oncologia cutânea faz parte da área de atuação do Dr Gustavo Ávila. Ele possui pós-graduação em oncologia cutânea pelo Albert Einstein e atualmente é dermatologista do Hospital de Amor da Amazônia, onde atua como oncodermatologista.
O câncer de pele não melanoma (CPNM) é o câncer mais comum entre todos, representado pelo carcinoma basocelular e espinocelular, em sua grande maioria. Em geral, o CPNM não é letal, mas tem grande potencial destrutivo se não tratado oportunamente. Por outro lado, o câncer de pele melanoma é conhecido por sua letalidade, quando diagnosticado em estágios avançados!
Entendemos que a melhor forma de combater o câncer de pele, comum em países ensolarados como o Brasil, é por meio da prevenção, evitando o principal fator de risco, o sol.
Para aqueles que não tiveram a oportunidade de prevenir-se, o acompanhamento rotineiro com o dermatologista e o diagnóstico de lesões pré-malignas e malignas é medida fundamental.
O tratamento cirúrgico nos estágios iniciais é a melhor forma de tratar, tanto o CPNM, quanto o melanoma. Para que o tratamento cirúrgico seja o único tratamento, o diagnóstico precoce é fundamental, sem a necessidade de radio ou quimioterapia.
Dermatoscopia e segmento dermatoscópico
O dermatoscópio é uma ferramenta que amplia em 10 a 20 X lesões cutâneas, com isso permitindo um diagnóstico mais preciso das lesões cutâneas. Quando comparado com a visualização de estruturas a olho nu, a dermatoscopia aumenta em 30% a sensibilidade diagnóstica do câncer de pele. Você já teve suas pintas ou lesões submetidas a dermatoscopia?
Seguimento de pacientes com risco aumentado de carcinomas e melanoma da pele
O seguimento de pacientes de risco para câncer de pele é fundamental para diagnóstico precoce e cura. Será se você possui algum fator de risco para câncer de pele?
- Pele, cabelos e olhos claros;
- Familiar de primeiro grau com câncer de pele;
- História pessoal de câncer de pele. Quem teve um câncer de pele tema maior risco de ter outros.
- Exposição solar excessiva ao longo da vida.
- Albinos, ruivos e síndromes genéticas como xeroderma pigmentoso.
Mapeamento corporal
Pessoas com mais que 50 pintas têm maior risco para desenvolver câncer de pele não melanoma. Aproximadamente 30% dos melanomas surgem de uma pinta pré-existente, desta forma, pessoas com múltiplas pintas merecem mapeamento de todas assuas pintas. Não há benefício em removê-las, mas sim de acompanhamento. Múltiplas pintas de diâmetro > 6 mm, fundo avermelhado, lesões no couro cabeludo, nádegas e dorso dos pés podem caracterizar a síndrome do nevo displásico, que exige mapeamento corporal destas lesões.
Tratamento do campo de cancerização
O tratamento do campo de cancerização consiste no tratamento da pele com elevado risco de desenvolver novos cânceres de pele. Normalmente, a pele com maior risco apresenta-se com múltiplas manchas solares, casquinhas e vermelhidão localizadas no rosto, colo e braços. Se não tratadas, o próximo passo será o surgimento de novos cânceres de pele não melanoma. O emprego de medicamentos nas áreas afetadas com ou sem o auxílio de luz são comprovadamente eficientes em reduzir o surgimento de novos cânceres de pele.
Biópsia
Apesar da dermatoscopia permitir a distinção da grande maioria das lesões suspeitas, a biópsia e análise histopatológica é fundamental para confirmar o diagnóstico. A biópsia pode ser incisional ou excisional. A biópsia incisional esta indicada para lesões de grande diâmetro, quando toda lesão não pode ser removida sem um diagnóstico definitivo, somente parte da lesão é removida. Por outro lado, lesões pequenas permitem a remoção de toda a lesão, denominada biópsia excisional.
Cirurgia do câncer de pele
A cirurgia do câncer de pele ocorre após a previa confirmação por meio da biópsia. A depender do resultado da biópsia, uma maior ou menor margem de segurança é empregada conforme cada tipo de tumor. A dermatoscopia é uma grande aliada antes da cirurgia, a medida que permite uma melhor visualização dos limites entre o tumor e a pele sã, permitindo maior segurança na retirada completa do tumor.
Tratamento clínico e prevenção de carcinomas
O emprego de substâncias antioxidantes, como a niacinamida são uma das opções no tratamento clínico e prevenção de novos carcinomas em casos selecionados.